Durante as eleições ninguém admitia defender a volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Mas, como sempre, depois de eleitos tudo muda, e a equipe econômica do governo Bolsonaro prepara a volta da cobrança desse imposto, que vigorou no país entre 1997 a 2007.
Esta é uma das medidas previstas na Reforma Tributária em discussão pela equipe econômica do ministro Paulo Guedes.
O novo imposto irá substituir a contribuição paga pelas empresas sobre a folha de pagamentos de seus funcionários. Ou seja, o governo Bolsonaro quer voltar a CPMF, penalizando toda a população para desonerar empresários.
Hoje, empresas recolhem 20% sobre os salários dos funcionários para financiar a Previdência Social. A nova CP teria uma alíquota de 1%, sendo 0,5% na entrada e 0,5% na saída de toda operação financeira. Antes de ser extinta, a última taxa da CPMF foi de 0,38% sobre todas as transações bancárias.
Por CSP/Conlutas
05/09/2019 17:22:24