A preparação da Greve Nacional da Educação, no dia 15 de maio, contra a Reforma da Previdência e os ataques do governo Bolsonaro ao setor, receberá o apoio de outras categorias. A ação será o esquenta na preparação da Greve Geral contra Reforma da Previdência em 14 de junho.
A Coordenação Nacional da CSP-Conlutas já havia aprovado que a greve da Educação contará com toda a solidariedade e apoio ativo das categorias ligadas à Central.
As diversas categorias de trabalhadores e movimentos serão orientadas a divulgarem os ataques à educação e abordarem o tema nas panfletagens, assembleias, atos e outras ações.
A GREVE DA EDUCAÇÃO
O presidente Jair Bolsonaro e seu governo querem destruir a Educação Pública brasileira. Alegando “balbúrdia”, o MEC anunciou inicialmente um corte no orçamento de 30% de três universidades que, segundo o ministro, promoveram atos com personalidades de esquerda. Posteriormente, o corte foi estendido para todo o ensino superior e também para o ensino básico.
>> A greve da educação é uma resposta a todos os ataques que a educação pública vem sofrendo. Também é uma resposta à Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que prejudicará principalmente o setor do ensino básico, aumentando de forma perversa em mais dez anos o tempo para o professor(a) aposentar.
>> É importante defender a educação pública, gratuita e de qualidade. É necessário defender as liberdades democráticas e de cátedras nas escolas e universidades e contra a Escola sem Mordaça. É preciso cobrar a reposição das perdas salariais e aumento de salários aos profissionais da educação e contra os cortes de verbas, 10% do PIB para Educação.
>> O governo Bolsonaro deve retirar verbas dos banqueiros e parar de pagar a ilegítima e ilegal Dívida Pública e não da educação.
08/05/2019 09:57:05